domingo, 27 de novembro de 2011

Metáfora viajante.

Mais um passo até chegar no precipício, encarar o chão lá de cima e ter que decidir sob aos próprios medos, se vale a pena sentir a adrenalina de se jogar. A queda vai ser o ápice das tuas decisões mas cabe a você, escolher por curtir a paisagem enquanto voa livre pelo céu, ou se preocupar com o que pode acontecer quando chegar lá em baixo. Há sempre um para-quedas contigo, pronto pra abrir no momento certo pra você chegar em segurança, mas se ficares nessa inquietação de medir o futuro, pode ser que nem lembre de abri-lo, e assim, não consiga se salvar.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

‎",você rabisca o papel até a história estar praticamente ilegível, amaça, rasga algumas partes, joga no canto escuro do quarto como se fosse insignificante... mas passe o tempo que for, um dia aquela garota volta, retira do lixo o que restou dele e reescreve toda a história nos espaços que sobraram no verso da folha."
Moniky Oliveira
-trechos de um conto errado.-

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

,mera bagunça.

"Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder." 
Abraham Lincoln


Assistir alguém vacilar um suposto caráter diante de uma pequena amostra de poder, foi o suficiente pr'eu abrir os olhos e acordar antes que a vida me desse mais um tapa em alerta. Um frasco de veneno lhe teria sido menos ofensivo, aposto. Eu a vi fazer silêncio forçando um semblante qualquer de ironia, como se mesmo após a compreensão do erro, pudesse se fazer superior. Ingenuidade dela pensar que poderia enganar aos outros exatamente como engana a si mesma, ignorância cogitar sequer a possibilidade de que os demais personagens fossem  patéticos como tal. Haviam palavras suspensas, cortantes, engasgadas na garganta de quem tentava resistir e manter o salto intacto por mais que a ideia de joga-lo certeiro na cabeça da outra, fosse tentadora. Mas por quanto tempo pode suportar alguém que se mantém curvado sob a ignorância alheia? Até que temperatura o sangue de alguém aguenta fervilhar por entre as veias, sem ao menos rebater com qualquer resposta que fosse, qualquer uma das perguntas desafiadoras? Não se brinca com humanos, alguns deles sentem e por mais idiotas que sejam, um dia cansam como eu cansei, cansam de implosões que só machucam a si mesmos e explodem  levando com eles o mundo hipócrita que se fez ao redor. O problema? É que implodindo ou explodindo, a dor vai ser a mesma no final e as perdas que vão resultar talvez só piorem os machucados. Aprenda, você não é superior a absolutamente ninguém. E nem inferior.