quinta-feira, 29 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
V.I.Q.O - Heterônimo Recomposto (Fora do padrão) - Minutos Seguintes
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
O pior não é se sentir sozinha. Não é nem mesmo sair de casa sufocada por uma tristeza inexplicável, ir pra uma rua deserta e sentar perto de uma árvore quieta, sem saber o que pensar ou como fazer o tempo passar. O pior não é olhar no espelho e encarar o próprio reflexo sentindo que suas vontades não fazem sentido, que a vida realmente teveria seguir um rumo diferente se você soubesse como. Juro... Você acreditaria se algum dia se sentisse assim, mas o pior não é não fazer a menor ideia de como reverter os próprios passos. É tentar recuar e dar com a cara na parede por que os caminhos passados vão se esvaindo confome você avança. É observar pessoas na rua e ter uma única frase se repetindo na cabeça como se um narrador psicótico quisesse te deixar pra baixo. "Por que raios não posso ser normal?" É bem mais que isso. O pior tentar modificar as coisas e se sentir uma palhaça bizarra ao espelho, é rir sem graça da própria 'falta de jeito' e se trancar no quato em seguida desistindo de sair. Por que é bem pior quando 'passar a noite inteira no escuro ouvindo musica' parece bem mais atraente que encontrar com qualquer pessoa. Mas você nao saberia, tenho certeza, você acharia que é bobagem. Eu não sei bem, é. Você deveria ao ignorar o que digo ou escrevo. Estou fora de mim, tenho dito. Os meus pensamentos estão fora... em algum lugar bem perto de Nárnia, acredito... e em troca, algum desvairado-estranho-patético-tosco me emprestou coisas pra pensar. Só pode. É isso, ou quem tem enlouquecido sou eu. Nao sei... apenas me ignore, eu precisava falar e acabei escrevendo essas coisas. Nada faz sentido pra você e talvez nem tanto pra mim... mas as palavras me dão espaço pra respirar, e é por isso, unicamente por isso que ainda insisto em escrever.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Me desculpa pelas mil desculpas.
Já disse! Você pode sentir o que quiser por mim. Pode se apegar as minhas idiotisses e rir das minhas piadas de graça. Você pode me ter nos teus braços e tentar não me deixar ir. Pode viciar no meu cheiro e até se apaixonar pelos meus trejeitos. Pode tudo isso, pode amar e sentir sem controle. Claro que pode, já disse. Mas eu vou te fazer chorar por várias noites e vou te assutar quando simplesmente acordar de tpm e quiser terminar tudo. Vou te encher de pontos finais e logo em seguida, reticências pra te diexar confuso mesmo. Vou te afastar de mim só pra te fazer perceber que não sou tua e que o hoje não garante o amanhã, não garante o próximo minuto e muito menos o próximo segundo. Vou sumir por dias só pra te ouvir dizer que precisa de mim e depois vou voltar com um peso na garganta e uma nova confusão de pensamentos, lutando pra saber se não deveria ir de uma vez e te livrar dessa agonia. Vou ler teus sms's e deixa-los de lado sem resposta, só por que tenho algo melhor pra fazer ou por a preguiça de lidar ser grande demais. Em seguida vou cobrar que tu me procure mesmo que eu não costume fazer o mesmo. Vou te querer na hora que bem entender, a qualquer lugar e a qualquer instante, com uma intensidade que só eu sou capaz de sentir. Mas não se deixe levar, posso cansar de ti assim que tiver a chance de te ter sem esforços. Vou invadir os teus sonhos, todos eles, e desde então vou tomar teus pensamentos por varias manhãs. Vou te morder e deixar marcas, te beijar com calma e brincar contigo só pra te ver sair do sério. Vou te bagunçar teus cabelos e desarrumar tua vida e te virar pelo avesso. Só te peço que não me culpe. Assim como eu te disse que tu pode me amar, te alertei de todos os meus perigos. Não sou alguém amável e tão pouco sei retribuir a altura. Afaste-se enquanto há tempo.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Sobre um finalmente exausto.
Nunca fui corajosa o suficiente pra apostar em algo que pudesse me fazer criar expectativas. A verdade é que tenho pavor a qualquer possibilidade sequer de acabar me decepcionando. Pefiro recuar dois passos a avançar um, pois se posso me mater segura, não vou arriscar seguir em frente. A vida inteira abri mão dos meus sonhos, dei a cara a tapa, baixei a cabeça enquanto ouvia a decepção das pessoas que mais importam gritarem frustradas sobre minha incapacidade, minha tendência ao fracasso. Nunca rebati. Engoli cada palavra todas as vezes que não conseguia conter o choro; que via gente conseguindo o que eu sempre quis sem querer. Ah, mas sempre tiveram aqueles que tentaram entender, que tentaram me encorajar com algumas frases feitas que por mais clichês que fossem, me fizeram acreditar que teria a mão de alguém pra segurar enquanto esperasse o resultado, fosse ele fracasado ou uma das raras vitórias. Esses foram meus amigos, que por mais errôneos quem pareçam em relação aos velhos costumes de uma sociedade arcaica, nunca me deixara pra trás. Aliás, um deles foi quem me empurrou mesmo que meio desajeitado, em direção ao caminho que pretendo narrar adiante. E desacreditando como fosse, resolvi não temer mesmo que na longa espera tenha escondido meu rosto em seu peito incontáveis vezes.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
A face mais conveniente.
domingo, 1 de julho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Olha só.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Heterônimo Vivo
Fora de Qualquer Sentido
Sobra bastante espaço pro ar já que não tem coração nenhum pra ocupar lugar.
"O grande assustador de pessoas de verdade."
Suspensas, ar, esperar, baixar a cabeça.
Até quando os meus motivos vão ser suficientes?
Contenha-se.
sábado, 2 de junho de 2012
Senti(r)mental
terça-feira, 22 de maio de 2012
Esse é diferente e os gêneros? Ah, essa parte, tu imagina o que quiser.
Mil Faces de Uma só.
sábado, 19 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Dentro De Si e Fora Do Eixo
"Entendo. Cansa a mim também."
"E o que tu faz?"
"Pra não cansar?"
"Não... pra não pensar."
"Não faço. Eu penso, ué."
"Mas eu não quero."
"O que? Cansar ou pensar?"
"Os dois."
"Então não pensa, vai te poupar cansar."
"Como?"
"Te tranca numa bolhinha e não vive."
"Acho que posso fazer isso."
"Pode sim, já te vi fazendo várias vezes."
"Me trancando numa bolhinha?" (riso)
"É. E fugindo."
"Fugindo?"
"Pra variar..."
"Eu não fujo." --'
"Não? Então o que significa esse 'querer não pensar'?"
"Fugir...fugir não é, oras! Só tenho medo."
"Medo de que?"
"De cansar."
"Cansar de que?"
"De pensar."
"Ninguém cansa de pensar."
"Mas você disse que pensar te cansa também..."
"E cansa. Mas...Mas cansa por que chego a conclusões que cansam."
"É, o problema tá nas conclusões."
"O que você concluiu então?"
"Em qual vez?"
"Agora... enquanto pensava."
"Hum...Que o problema, amor, é esse meu eterno medo de ter medo."
"Exato! O problema, é esse teu eterno 'fugir'."
"Meu eterno 'fugir'? Hááá, que bom... --'quer dizer que é isso que tu também sentes?"
"Foco, por favor, foco! Estamos falando de você."
"Mas você também importa, o que tu pensa...o que tu quer."
"Mas eu, meu Deus, eu sou você."
"Eu?"
"É. Eu, você..."
"Como pode?"
"O que?"
"Você ser eu..."
"Fecha os olhos e escuta."
"O que?"
"Os teus pensamentos... ouviu?"
"Humrum...acho que sim..."
"Então..."
"É."
"Eu sei."
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Eu viajo pra longe e
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Sobre as marionetes mais incalculavelmente importantes.
domingo, 6 de maio de 2012
A plenitude da saudade.
Como eu vejo.
Grande parte de mim.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Exagerada, jogada aos seus pés, eu sou mesmo exagerada.
É que eu cansei de 'meios termos', se não for preto, que seja branco, tudo bem! Mas cinza não! Eu não quero nada que se aproxime do que existe entre os extremos quando tenho a possibilidade de escolher a intensidade do 8 ou do 80. Portanto amor, peço que só venha até mim quando estiveres tão pleno de certezas e vontades que já não aja mais possibilidade pra qualquer 'voltar atrás'. Enquanto não estiveres assim, pronto pra dedicar somente a mim cada átimo de segundo da tua vida, só posso fechar os olhos e me contentar com a sutileza gentil da minha imaginação, que perde-se vez por outra no desespero exagerado que a vontade de te ter me trás. Mas 'querer' e 'sonhar' nenhum vai chegar sequer a um terço do que vamos ser quando estivermos prontos. Ah, mas Caio Fernando Abreu que me perdoe, pois 'que seja doce', que nada! Quero mesmo é que seja forte não importa o sabor, apimentado e intenso... agridoce se tiver de ser, que deixe o gosto na boca e a vontade de um pouco mais, sempre mais, outra vez até que a gente possa reinventar um novo sabor. "Que seja doce", tenho dito, é para os fracos. Eu não! Eu prefiro venenos fatais à bebidas que matam lentamente.
Como Seria
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Lei da Vida.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
vintedoquatro
No entanto, eu sou a única responsável pelos meus abismos.
domingo, 8 de abril de 2012
roborzinho.
sexta-feira, 23 de março de 2012
23.03
Sabe, quando tenho medo principalmente nas noites de chuva forte, eu costumo cantar baixinho aquela musica que ela sussurrava pra me fazer adormecer. Daí, sob mais lembranças da insistência e do cuidado que ela tinha comigo e por mim, eu vou cantando até conseguir dormir.
Ontem, confesso, eu voltei a rezar pro Deus que parece acalentar as pessoas tão bem que talvez, alías, dessa vez ele resolvesse me dar um pouco de atenção. E foi então que de olhos fechados, eu implorei por um sonho. Sim, um sonho mesmo simples, mesmo rápido só pr'eu ter a chance de acordar no dia seguinte com uma lembrança mais nítida de cada detalhe do rosto dela, do sorriso e dos olhos, da voz, das brincadeiras que faziamos uma com a outra e do quanto era bom abraça-la. Naquela noite, eu voltei a dormir no seu colo e por mais que não tivessemos dito palavra alguma, eu pude acalmar esse medo que tenho de esquecer, de simplesmente perder a nitidez das lembranças com o passar do 'tal do tempo'.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Você foi a decepção mais hilária da minha vida, obrigada.
#NotaMental
domingo, 11 de março de 2012
Turbilhão de sensações dentro de mim.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Valentine's Day, chocolate branco.
-Ah, então você anda classificando amores pra fugir daquele mais pleno e inclassificável que sente?
-Caramba! Você complica demais as coisas, isso não te cansa?! [Ela sorria já se divertindo com a conversa]
-Cansa sim, te entender é extremamente exaustivo. Mas amar, 'amar' nesse caso é bem simples até.
-Explique melhor. [Em tom de desafio]
-Eu amo você. Ponto. Eu amo.
-Tá, eu também amo você, mas esse 'amor', ele...
[O garoto a interrompeu]
-Ele é amor, só amor, não importa 'como eu te amo' por que isso não vai mudar o fato de ser 'amor', simples, direto, pleno, é amor o que eu sinto por você, garota idiota!
-[Assustada, ela tentava sorrir] E agora?
-Agora? Não mudou ainda, eu acho. [Piscou o olho]
-Não! E agora, meu Deus, você me ama! O QUE EU FAÇO?
-[Gargalhando] Agora, eu espero que você tente fugir por que você é uma idiota e eu sei que vai faze-lo. Vai fugir de mim o quanto for necessário até perceber que me ama também e 'ama de verdade' do jeito que não dá pra classificar...[Pegou na mão dela] Daí, nesse instante em que você notar, vai me procurar assustada com medo de ter se perdido de mim, e só quando for um pouco menos boba, vai ver que em nenhum instante eu 'soltei a tua mão' e que não há motivo pra temer enquanto eu estiver por perto...[Pausou e respirou fundo]...Te amando.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Heterônimo verde.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Heterônimo Azul.
"Relativo a que?"
"Ao ponto de referência."
"Que nesse caso é?"
"Você."
"E?"
"Você e as suas definições de amor."
"Exatamente. Eu e os meus conceitos do que é errado. E agora?"
"É. Não foi digno."
. . .
"Ah! E isso é digno, certo?"
"Quando meus referenciais se limitam a ela e a comodidade que me proporciona, sim, é digno."
"E justo, é?"
"É sim, justo comigo, e é o que importa."
. . .
"Até quando você vai continuar nessa?"
"Defina 'nessa'."
"Ah, nessa de ficar levando e se divertindo e se enganando..."
"Sinceramente? Eu não sei."
"Ah, e isso é digno?"
"Maldita mania de julgar o que é ou não digno!"
"Não estou julgando. Só te fiz uma pergunta e você pode não responder se quiser...Mas não negue que vai pensar sobre."
"Claro que não vou."
"Pensar ou responder?"
"Os dois."
"Não, droga! Em... em ser justo."
"Nem digno."
"Mas que merda! Pára de ficar julgando!"
"Deveria pensar na própria vida e no que tem feito, você."
"E penso. Aliás, agora foi você quem veio falar comigo."
"O que?"
"Não é justo. Nem digno."
. . .
"Me sinto um idiota."
"E você é um."
"Se quiser alguém pra passar a mão na sua cabeça, prefira um outro idiota porque eu não vou apoiar teus erros e te ver afundar feito um imbecil."
"Tá?"
"Defina reverter?"
"Sabe qual foi teu erro?"
"Achar que é forte o bastante pra não se importar."
"Mas eu não me importo, esse é o problema."
"Acho que vejo flash's de um 'claro que importa'. Mas se diz o contrário agora, o que falta pra um 'ponto final'?"
"Exatamente. Você não pode insistir em alguém que tem defeitos literalmente insuportáveis."
"Certeza de quê?"
"De que é justo."
"E digno, não esqueça."