terça-feira, 20 de abril de 2010

121 anos desde o nascimento dele...


Adolf Hitler.

O que você lembra quando lê ou escuta esse nome?! Mortes, guerras, campos de concentração, injustiça, discriminação e uma porção a mais de nomes e adjetivos ruins?! Antes de tudo, quero esclarecer que não irei defendê-lo, apenas mostrarei minha visão sobre alguns pontos.


Por mais difícil que possa ser, durante apenas alguns segundos, esqueça o lado ruim.


Quantas pessoas hoje em dia saberiam admirar algumas marcas da personalidade daquele homem?! Uma minoria, acredito. Pois bem... Tamanha genialidade possuída por poucos, foi fortemente demonstrada na trajetória do Ariano. Nascido dia 20 de abril de 1889, Hitler foi capaz de (brilhantemente) influenciar e “dominar” toda uma nação usando uma “arma” um tanto quanto vulnerável e aparentemente inofensiva: as palavras. Acredite! Apenas usando palavras como principal recurso, Heil Hitler conseguiu um exército de fieis que o seguiam de forma quase inabalável pra colocar em prática suas idéias de limpeza étnica. Isso, sem falar que ele deu início a grandes mudanças na Alemanha, transforma-a em um país forte economicamente, que enfrentou forças do mundo inteiro. Perdeu. Perdeu a guerra. O fato é que se tivesse ganhado, seria tratado por todos e pela imprensa como um herói. Seria lembrado como tal.


A população, o tinha como Führer, o seu rei absoluto. Recebiam o homem mundialmente odiado hoje, com festa e alvoroço.


Alguns erros?! Sim, e muitos. Ninguém é perfeito. Agora, pense comigo: os portugueses mataram milhares de índios no passado, foram cruéis; mas quem fala em direitos humanos quando eles são mencionados? O tempo vai apagando tudo na consciência dos homens. A violência está em todo lugar; Hitler apenas regou a semente da intolerância, que ainda hoje germina em alguns lugares, cometeu vários erros e passou a ser motivo de ódio mundial. Esqueceram dos seus acertos.


Até o fim, Hitler lutou mesmo que de forma louca e distorcida por aquilo que ele acreditou ser o melhor pra todos, pelo que amava. Dia 30 de Abril de 1945 foi o dia que o mundo sentiu alívio pela “partida” de um homem genialmente imprevisível.


PS . : Assunto polêmico, eu sei... Mas postei apenas por achar que deveria. Não tenho a intenção de “bater de frente” com a opinião de alguém, nem de criar uma “discussão” sobre o assunto.

Apenas palavras...




Estou pronta. Amanhã, eu deixarei de existir pra você. Vou fugir pra longe e sentir o que nunca consegui; fugir da vida sem me preocupar com nada, sem o menor medo de expressar o que meu coração grita. Vou me deixar viver num sonho imperfeito... Ao amanhecer, estarei distante, num lugar tranquilo, sozinha.
Fugirei de mim, pra me encontrar...
Estou partindo sem olhar pra trás, sem despedidas nem últimas mentiras.

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...E finalmente parou de fazer sentido. Gosto quando as coisas são imprevisíveis e conseguem me surpreender. Deixo que passe, que vá levando, sem dar muita atenção. Vejo o dia de hoje como um novo capítulo, uma grande reviravolta na vida e a página virada inspirando uma forma diferente de começar tudo de novo.

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20 de Abril de 2010.
17 anos passaram... E agora, essa é a parte em que o cenário muda, renovam os scripts e o filme torna-se favorável à mocinha?! Mas... E se eu for a vilã?!

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A inspiração pra mim está nas madrugadas; quando finalmente todos dormem e silenciam diante dos ventos que ecoam tocando as árvores. Está nas minhas insônias, nas calmarias angustiadas; nas lágrimas amargas, nos sorrisos secretos... Está em cada acontecimento simples, que eu transformo intenso.

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M.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Reticências...




Parei no tempo. Numa terça-feira, mais precisamente, ao entardecer. Desde então, é a melancolia da chuva que sempre me faz adormecer depois de longas noites de insônia, é o ar pesado, o clima desconfortável e o choque do susto que me acordam ao amanhecer. Os dias viraram noites nubladas que insistem em permanecer iguais. Repetem. Conforme repetiu quando você se foi. Os mesmos sentimentos. A angústia do passado. As cores fortes transformaram-se em preto e branco, e eu não consigo dar continuidade para as reticências que agora se destacam. Quando vou poder seguir?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Breve Ilusão.


As luzes invadiram meu olhar já tão acostumado àquele quarto escuro. A imagem que atordoava meus pensamentos era tão estranha... Tão diferente do normal... Eu não saberia definir o quanto me sentia bem... Meus olhos dessa vez não tinham lágrimas e até o ar, parecia favorável aos meus pulmões. Eu nunca estive num lugar como esse, mas sentia como se conhecesse cada parte dele. Minha mente confusa, já nem procurava mais uma solução, apenas viajava extasiada como se pra acalmar uma velha saudade que foi contida pelo tempo. As cores, misturavam-se num tom forte pelo céu, a grama molhada nos meus pés, e o vento frio batendo em meu rosto; eram as mesmas sensações passadas com uma intensidade maior. Eu sabia que não tinha como ser real, mas tentava não ouvir minha sensatez tentando me despertar. Mergulhei no som da água batendo nas pedras em algum possível riacho próximo, esqueci de mim, do silêncio, das coisas e pessoas, eu apenas vivi aquele momento daquela forma ignorando completamente qualquer coisa que tentasse me tirar dali. Senti o tempo passando rápido demais, e podia notar o mundo girando numa velocidade estonteante, mas aquilo tudo, o conjuto de acontecimentos, me fazia bem...Eu não me importaria de ficar presa daquela forma, pra sempre. Até ficaria feliz...

... ... ...Mas foi só mais uma ilusão... E eu acordei a tempo...