quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Que Restou.

A rotina era a mesma, os caminhos iguais e os objetivos ainda eram aqueles que planejamos em uma das tantas tarde que passamos juntas. A amizade foi tamanha, que os olhares trocados em silêncio mostravam claramente, a falta que fazia. Quanta saudade... Quanto orgulho.

Brevemente Sobre Uma Garota Com Perguntas Irrespondíveis.

---ANTES DE TUDO, QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA.---

Ela ignora qualquer conceito de pecado, derruba todas as regras com suas próprias leis, erros, vontades... e não existem palavras intensas o bastante pra fazê-la mudar de caminho. A garota vive o que lhe faz bem, imersa nesse egoísmo necessário de sentir a plenitude dos seus desejos se tornando reais. É difícil encontrar-se quando se tem no passado, uma história incompleta, que simplesmente chegou ao fim e isso talvez justifique todas essas tentativas dela, de seguir por caminhos mais fáceis de se perder... de esquecer. Ela questiona minhas definições de amor, mas não consegue mostrar argumentos plausíveis que me façam entender o por que dela pensar assim. Tem mil teses que explicam cada uma das atitudes de quem a rodeia... é como se ela tentasse se fazer acreditar no que é mais agradável. Seu mundo é longe de ser perfeito, mas ela tem um fascínio por toda essa imperfeição, por toda essa fuga do normal.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Devaneios.

Ela desafiava o amor. E não era pelo simples prazer de subestimar tal sentimento que se fazia tão distante pra ela, mas sim pois estava cansada da superficialidade que era fugir do mesmo. Ela queria sentir. Desafio, regras, jogo. Odiava quando alguém duvidava de sua capacidade. Ela já amou e é completamente capaz de repetir o erro. Um dia foi pleno em sua certeza. Fugiu. Aprendeu. É, por que se apegar às pessoas, dói. Ainda mais, com toda essa travessura do acaso que sempre faz questão de levar ao mesmo final. Quem vem, parte, deixa, vai embora. Mas ela, depois de tanto tempo, de tantas lembranças, de tanto fascínio pela chance de esquecer, entregou-se em uma única vontade... Ela desafiava o amor.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Definitivamente, eu não sei o que quero.

Queria tudo e nada ao mesmo tempo. Desejava, sonhava, planejava ir pra bem longe, perder-se no mundo sozinha, no silêncio ao mesmo tempo em que bastava continuar deitada ali, sob as estrelas, pensando, estagnada entre a vontade de viver uma tempestade e o medo de ouvir os trovões.