terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Selo' [aaaaaaaaaaaaa] *-* #amomuitotudoisso
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Ela não tinha mais nada pra dizer...
Precisava chorar com urgência tão sufocante, que sentia como se aquelas lágrimas fossem a única forma, de apagar toda aquela página dramaticamente escrita com dores e saudades. Era daquele choro que ela precisava pra levar embora todo o frio que seu coração sentia. Mas... não conseguia. Chorar era tão difícil naquele momento, quanto fugir de si mesma e aceitar que era o fim.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Brevemente sobre erros, mudanças e amizade.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Dos extremos ao meio termo.
Um sentimento entre alívio e frustração. Era uma mistura de saudade com a vontade de seguir e esquecer; uma dor palpitando na euforia mentirosa de estar sutilmente feliz . Tornou-se alguém irreconhecível, mas gostava de ser assim. A incompreensão inundava cada um de seus pensamentos. Aquele novo mundo parecia programado pra reagir pateticamente bem a todas suas atitudes e sinceramente, aquilo a deixava com náuseas. Pela primeira vez, no meio termo. Pronto. Essa era a definição exata. “No meio termo”. Nem bem, nem mal. Com uma crescente vontade de fugir, freada pela curiosidade sem tamanhos de conhecer o que ainda está por vir. Dia após dia. Sussurrando sentimentos com a intensidade de gritos, superando perdas com a lentidão arrastada e dolorosa de sentir o sangue pulsar sob um hematoma. Noite após noite. Acordada sozinha durante as madrugadas, observando o latejar do pulso cortado e imaginando uma nova maneira de se distanciar de tudo e poder voltar quando bem entender. Ela vive. Vive e isso basta.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Sem lembranças.
-Garçon, vocês tem esquecimento aqui?!
-Temos sim, senhora.
-Ótimo, então me vê três doses.
-Mas... A senhora tem certeza?! Essa é uma bebida forte, o efeito pode ser desagradável.
-Desagradável do tipo que me faça esquecer quem sou?!
-Não senhora. Mas do tipo que faz os últimos seis anos, pelo menos, desaparecerem por inteiro.
-Ah... -Pensou com calma, calculou um pouco, tomou coragem- Então eu quero sete doses concentradas.
Seria ótimo se fosse apenas isso. É tentador, o sonho de um dia poder esquecer tudo.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
[???] -brevemomentodeinsanidade-
-Nossa! Quase me esqueci dele... Mas está aqui. Guardado comigo em algum lugar.
-Ah...
-O que foi?
-O quero de volta... –disse sem graça.
-Mas naquele dia você disse que era meu.
-Ele foi seu...
-E agora? Ele é de outra pessoa?
-Não. Ele agora é MEU. De novo. Só meu. –ela respondeu calma.
-Não entendo. Deixe-o comigo.
-Não posso. Preciso cuidar dele. Quem sabe um dia talvez...
-Eu cuido dele.
-Como está cuidado? Não, obrigada. Desculpe amor, mas preciso do meu coração de volta.
-Você nunca está satisfeita neah!
-Não quero mais conversar sobre isso. Apenas devolva-ve. Agora.
- (risos e silêncio)
-O que foi?
-Não vou devolvê-lo.
-Como não. Isso é uma ordem. EU QUERO MEU CORAÇÃO OUTRA VEZ.
-Não.
-Você está louco?
-Não. Mas vou ficar com seu coração pra preencher o espaço vazio que ficou aqui desde o dia que você roubou o meu.
-Eu não roubei nada.
-Roubou sim.
-Devolva-me meu coração.
-Fique com o meu.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
blábláblá's
Sem desfechos, sem finais, apenas um início contínuo.
Quero poder esquecer tudo ao entardecer e recordar quando o sol brilhar num novo dia.
Quero uma história normal, que nunca se torne repetitiva, mas que não surpreenda tanto. Procuro uma vida, um livro, ou quem sabe um filme, onde os erros sejam os principais acertos.
Quero um tempo arrastado, câmeras lentas, detalhes, olhares.
Quero uma quebra de regras com a elegância de uma mocinha que se apaixonou pelo vilão.
Quero um beijo com sabor de mistério, um abraço singelo, um olhar que silencie gritante, eu quero um sorriso que me dê o mundo, quero a quietude de respirações pesadas, quero um não despertar.
Quero compreender que eu nunca serei capaz de entender.
Quero fugir pra distante e continuar no mesmo lugar.
Quero um sonho possível.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Ignore se quiser.'
Fui levando. Fui vivendo.
Certo dia acordei com frio numa manhã levemente escura. Olhei o céu e me aflingi com os tons de cinza, aquela complexa e aconchegante cor dolorida, o quase-preto das lembranças.
Nada podia ser feito. Nada podia impedir. As núvens estavam cada vez mais carregadas e meu coração já palpitava em dor.
O sol ameaçou aparecer novamente por uma ou duas vezes mas foi apenas pra alimentar minha falsa esperança idiota.
O tempo foi passando com uma 'calmaria arrastada', pesado, lento... Até que choveu. Choveu forte. Tão forte que parecia ser capaz de levar tudo junto dela.
Ele se foi.
-É tão dificil enxergar um sentindo qualquer. Sabe, num intervalo de quatro meses, quando eu achei que poderia respirar, perdi outro alguém e voltei a ser sufocada pela dor. Quando vai passar de vez? Meu coração está machucado. Cansei dessa penumbra.
A vocês leitores, peço desculpas afinal vocês não precisam saber ou ler nada sobre isso, mas não pude conter, eu tinha que desabafar.
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Gonçalo Rodrigues de Oliveira.
Sentirei incalculáveis saudades tua, vô.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Confusa.'
O meu erro foi acreditar. Foi confiar a todo momento que era um sonho e que eu estaria segura enquanto fugisse da realidade. Fechei os olhos e segui sem medo confiando na essência embriagante de amar. Meu maior erro foi cair em sono profundo, foi não viver, foi não despertar a tempo suficiente de notar que tudo havia se tornado um pesadelo... E te deixar partir.
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O despertar na madrugada, o silêncio perturbador e a falta de compreensão, todo um semblante de estranheza estampado nitidamente no olhar ainda adormecido em pensamentos. O ambiente era uma rejeição gritante, tudo mudado, tudo transformado numa penumbra. Quase sem controle ela tentava recordar o momento em que decidiu dormir, o segundo em que resolveu fechar os olhos e mergulhar na ilusão que sempre desejou, mas cada lembrança parecia infinitamente distante.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
-'Contraditório.
-M
quinta-feira, 1 de julho de 2010
"[/costumoacreditarem6coisasimpossíveisantesdocafé]."
Não. Pode ser quase tudo. Do incerto ao improvável, mas nunca será decididamente impossível. Não pra mim. Sempre costumei dizer que sonhos servem apenas pra quem se recusa a enxergar a realidade e prefere esconder-se por trás de ilusões bobas e sem fundamento. Mas acreditar na possibilidade de algo extremamente difícil não é sonhar. É acordar pra tentar fazer o que todos se julgam incapazes. Eu posso. Eu quero. E eu terei. Nada que desperte em mim o encantamento dançante de um brilho no olhar pode ser desperdiçado. Por isso, eu correrei atrás, a cada segundo, sem desistências, temendo apenas por cansar antes do tempo, mas agarrando-me a cada dificuldade como uma doce razão pra continuar.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Vingativa?! -qqqqqq
Quantas vezes vou precisar repetir?!
Foi só mais um dos meu joguinhos... Mais uma partida divertida tão insignificante quanto as outras também foram. Eu dito as regras! Eu decido a hora de acabar! Esse é o momento, cansei de você, estou cheia da mesma repetição, das mesmas palavras...
Preciso de mais algumas lágrimas pra combinar com a trilha sonora melódica e exalar o breve tom dramático aos que assistem de camarote. Preciso de mais algumas gotas amargas das tuas lágrimas.
"Não me importo com o que você pensa contanto que seja sobre mim." I Don't Care - F.O.B.
-"No início, você não acreditou quando eu disse que te amava, então espero que veja verdade nessas palavras atuais."
Emy.
domingo, 30 de maio de 2010
Não dá pra entender.' [euseý]
Hoje, apenas hoje, ela enfrenta os próprios medos, faz loucuras sem precisar de qualquer explicação, vive como sempre desejou. Por algumas horas, ela canta aquela melodia ridiculamente romântica que compôs enquanto planejava antecipar o fim, repete sua frase preferia do livro antigo, escuta sua voz soar patética, quebra os espelhos, enfrenta os olhares. Só por esse dia, ela conta como gosta das madrugadas, que já se acostumou ao silêncio e que se sente extremamente fascinada pela solidão. Não esconde a cicatriz no pulso, ignora os sussurros, permite-se lembrar. Enquanto o passado atormentar o presente, ela mostrará o final normal da história estranha, as lágrimas, as mágoas... Assim, ao se aproximar do último capítulo, as malas estarão prontas e o adeus será breve.
terça-feira, 18 de maio de 2010
( ù.ú ) ignore ,-,
terça-feira, 4 de maio de 2010
8 ou 80.
Percebi que vivo em extremos.
Hoje, amo perdidamente; amanhã, certamente o ódio me trará vontade de vingança. Ao amanhecer, meu coração arde com o calor aconchegante da paixão; quando a noite chega, ele se transforma em gelo e o forte frio parece cegar meus olhos diante das possibilidades. Vez por outra, me deparo com dois caminhos; um é sempre mais fácil e mais simples se comparado ao quanto o outro é complexo. Por hora, um sorriso sincero, às vezes bobo ou talvez tímido; segundos depois, bastam uma ou duas palavras e as lágrimas molham meu rosto fazendo transbordar uma tristeza repentina.
Eu sou uma mudança constante e é provável que você não consiga me acompanhar.
:D Ganheii meus dois primeiros selos!! *-*
\õ/
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terça-feira, 20 de abril de 2010
121 anos desde o nascimento dele...
Adolf Hitler.
O que você lembra quando lê ou escuta esse nome?! Mortes, guerras, campos de concentração, injustiça, discriminação e uma porção a mais de nomes e adjetivos ruins?! Antes de tudo, quero esclarecer que não irei defendê-lo, apenas mostrarei minha visão sobre alguns pontos.
Por mais difícil que possa ser, durante apenas alguns segundos, esqueça o lado ruim.
Quantas pessoas hoje em dia saberiam admirar algumas marcas da personalidade daquele homem?! Uma minoria, acredito. Pois bem... Tamanha genialidade possuída por poucos, foi fortemente demonstrada na trajetória do Ariano. Nascido dia 20 de abril de 1889, Hitler foi capaz de (brilhantemente) influenciar e “dominar” toda uma nação usando uma “arma” um tanto quanto vulnerável e aparentemente inofensiva: as palavras. Acredite! Apenas usando palavras como principal recurso, Heil Hitler conseguiu um exército de fieis que o seguiam de forma quase inabalável pra colocar em prática suas idéias de limpeza étnica. Isso, sem falar que ele deu início a grandes mudanças na Alemanha, transforma-a em um país forte economicamente, que enfrentou forças do mundo inteiro. Perdeu. Perdeu a guerra. O fato é que se tivesse ganhado, seria tratado por todos e pela imprensa como um herói. Seria lembrado como tal.
A população, o tinha como Führer, o seu rei absoluto. Recebiam o homem mundialmente odiado hoje, com festa e alvoroço.
Alguns erros?! Sim, e muitos. Ninguém é perfeito. Agora, pense comigo: os portugueses mataram milhares de índios no passado, foram cruéis; mas quem fala em direitos humanos quando eles são mencionados? O tempo vai apagando tudo na consciência dos homens. A violência está em todo lugar; Hitler apenas regou a semente da intolerância, que ainda hoje germina em alguns lugares, cometeu vários erros e passou a ser motivo de ódio mundial. Esqueceram dos seus acertos.
Até o fim, Hitler lutou mesmo que de forma louca e distorcida por aquilo que ele acreditou ser o melhor pra todos, pelo que amava. Dia 30 de Abril de 1945 foi o dia que o mundo sentiu alívio pela “partida” de um homem genialmente imprevisível.
PS . : Assunto polêmico, eu sei... Mas postei apenas por achar que deveria. Não tenho a intenção de “bater de frente” com a opinião de alguém, nem de criar uma “discussão” sobre o assunto.
Apenas palavras...
Fugirei de mim, pra me encontrar...
Estou partindo sem olhar pra trás, sem despedidas nem últimas mentiras.
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...E finalmente parou de fazer sentido. Gosto quando as coisas são imprevisíveis e conseguem me surpreender. Deixo que passe, que vá levando, sem dar muita atenção. Vejo o dia de hoje como um novo capítulo, uma grande reviravolta na vida e a página virada inspirando uma forma diferente de começar tudo de novo.
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20 de Abril de 2010.
17 anos passaram... E agora, essa é a parte em que o cenário muda, renovam os scripts e o filme torna-se favorável à mocinha?! Mas... E se eu for a vilã?!
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A inspiração pra mim está nas madrugadas; quando finalmente todos dormem e silenciam diante dos ventos que ecoam tocando as árvores. Está nas minhas insônias, nas calmarias angustiadas; nas lágrimas amargas, nos sorrisos secretos... Está em cada acontecimento simples, que eu transformo intenso.
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M.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Reticências...
Parei no tempo. Numa terça-feira, mais precisamente, ao entardecer. Desde então, é a melancolia da chuva que sempre me faz adormecer depois de longas noites de insônia, é o ar pesado, o clima desconfortável e o choque do susto que me acordam ao amanhecer. Os dias viraram noites nubladas que insistem em permanecer iguais. Repetem. Conforme repetiu quando você se foi. Os mesmos sentimentos. A angústia do passado. As cores fortes transformaram-se em preto e branco, e eu não consigo dar continuidade para as reticências que agora se destacam. Quando vou poder seguir?