quinta-feira, 3 de maio de 2012

Exagerada, jogada aos seus pés, eu sou mesmo exagerada.


É que eu cansei de 'meios termos', se não for preto, que seja branco, tudo bem! Mas cinza não! Eu não quero nada que se aproxime do que existe entre os extremos quando tenho a possibilidade de escolher a intensidade do 8 ou do 80. Portanto amor, peço que só venha até mim quando estiveres tão pleno de certezas e vontades que já não aja mais possibilidade pra qualquer 'voltar atrás'. Enquanto não estiveres assim, pronto pra dedicar somente a mim cada átimo de segundo da tua vida, só posso fechar os olhos e me contentar com a sutileza gentil da minha imaginação, que perde-se vez por outra no desespero exagerado que a vontade de te ter me trás. Mas 'querer' e 'sonhar' nenhum vai chegar sequer a um terço do que vamos ser quando estivermos prontos. Ah, mas Caio Fernando Abreu que me perdoe, pois 'que seja doce', que nada! Quero mesmo é que seja forte não importa o sabor, apimentado e intenso... agridoce se tiver de ser, que deixe o gosto na boca e a vontade de um pouco mais, sempre mais, outra vez até que a gente possa reinventar um novo sabor. "Que seja doce", tenho dito, é para os fracos. Eu não! Eu prefiro venenos fatais à bebidas que matam lentamente.

Um comentário:

Herlene - Blog DEScomplicando disse...

Estou em estado de encantamento com este teu texto viu '-' É fácil de perceber a entrega nas palavras e eu AMO isso em uma escritora, pois é a mais plena sinceridade escancarada!!!
Meu trecho preferido:

'' Ah, mas Caio Fernando Abreu que me perdoe, pois 'que seja doce', que nada! Quero mesmo é que seja forte não importa o sabor, apimentado e intenso... agridoce se tiver de ser, que deixe o gosto na boca e a vontade de um pouco mais, sempre mais, outra vez até que a gente possa reinventar um novo sabor. ''