Tem um nó na garganta que eu não consigo expressar em palavras,
escreve, deleta, risca, rabisca, apaga.
Já tentei perder a lucidez pra me afastar dessa bagunça toda.
Antes fosse meu quarto apenas,
mas é cabeça, é coração.
Cada um, tem a verdade que deseja enxergar,
olha, observa, e pensa...acha mesmo que algum dia escondi algo?
Indefinido, não omitido.
O tic-tac do relógio irrita, porque grita ritmado no compasso exato da
exaustão que sinto pelo meu dia, foi tudo tão cansativo, tão igual.
Peço perdão e digo que não é o que quero, fujo dos olhares pra não
ter que vacilar diante das expectativas inúteis que insistem em criar
pra mim, sobre mim.
Fugir, fingir, tentar. Parece que o tempo todo eu tento dar vida aos
personagens que escrevo...Mas eles não respiram, são sufocados por
suas próprias essências proibidas.
Calar pra não decepcionar tem sido o mais amargo dos venenos,
não pense é fácil toma-lo, que não é doloroso.
Quem procura muito, acaba achando o que temia ver...E você me
encontrou, nas linhas tortas daquela folha roxa, na rotina descrita,
e nos pecados listados.
Teu erro, foi não observar as entrelinhas.
2 comentários:
Puta que pariu Nikky!
Já disse que te admiro pra caralho?
Nossa li esse post ao som de Nobody's Home, e quer saber? Adorei esse, mais um pra minha vasta listas de textos escristos pela Nikky que eu adoro. Te admiro garota, muito.
lindo, perfeito, intenso, meu esse texto pra mim é o melhor de todos. Nikky voce vai ser uma futura paulo coelho rs s2
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