
Aí a gente se despediu e ele entrou no ônibus exatamente como fazia nas 'finais de noite' em que nos víamos. Mas dessa vez foi diferente. E eu não sei explicar, mas naquele exato instante em que olhei pra trás, fugindo do que geralmente fazia quando me afastava em direção a minha casa sem sequer manter o pensamento por perto,
eu o vi sorrindo sozinho, e sinceramente, notei o quanto gosto daquele sorriso, dos olhos que se apertam quando ele aparece e da curiosidade inquietante que me despertou bem ali. Sabe? A vontade de saber que pensamentos poderiam te-lo despertado, e procurar tudo que fosse relacionado só pra mostra-lo e faze-lo sorrir pra mim sempre que precisasse de um motivo pra me lembrar que aí,
nos instantes mais simples e passageiros, mesmo que ninguém mais possa ver, bem aí é que estão os detalhes que eu mais vou lembrar. Detalhes dele, da vida, do mundo ao redor, detalhes que eu deveria ficar atenta e não deixa-los passar por mim.
Por que viver é bem melhor quando a gente deixa as luzes apagadas e as estrelas mostram o brilho perdidas na grandeza do céu. Estrelas são detalhes, não acha? Só detalhes espalhados por aí, caindo vez'enquando e fazendo pessoas como eu, cruzarem os dedos, colocarem as mãos no bolso e de olhos fechados
fazer um pedido bobo qualquer. E acreditar. É.
Eu acho que preciso acordar todo dia e ter 'detalhes', mesmo que nem sempre possam ser os 'teus detalhes',
pra me fazer acreditar em mim e na noite e nas canções e em tudo que escapa assim tão fácil das minhas mãos.
Um comentário:
Pra falar a verdade, nem sei mais que palavras usar para comentar teus textos, pq né... tudo tão perfeito, digno dos mais incríveis escritores e tudo mais, quer dizer que adorei ainda é pouco ;)
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